tipos de veleiros e embarcacoes

Quais os tipos de veleiros: Guia para Entusiastas do Mar

Você saberia dizer quais os tipos de veleiros que existem? Este Guia é para Entusiastas do Mar

Estes são os principais tipos de veleiros: pequenos, oceânicos, ketch, Iate, Caíque, etc… é o que vamos ver hoje.

É uma embarcação que tem sua propulsão efetuada por um sistema que chamamos de velame.

Velame nada mais é que um conjunto de velas, geralmente feito de tecido, com um corte feito por cálculos apropriados usando técnicas adequadas.

Esse conjunto de velas é fixado em um mastro (as vezes mais de um mastro) e geralmente numa retranca para cada mastro.

A forma de controlar as velas (içar e baixar) e também de direcionar as velas é feito por um conjunto completo de cabos. Esse conjunto de cabos são chamados de cordoalha.

Todo esse sistema de velas, mastros, retranca e cabos costuma-se chamar de armadoria.


O veleiro ainda possui, como sistema de comando e direção, um patilhão (ou quilha – ou bolina) e um leme adequado à sua armadoria.

O patilhão (quilha ou bolina) impedem a sua deriva (arrasto de lado) e o leme é o que dá efetivamente o direcionamento da embarcação para vante (frente) em sua derrota naval.


Derrota naval é o nome dado ao percurso seguido por um barco, desde seu início (origem) até o final de seu curso (destino).

Existe diferença entre TIPO e MODELO.

Vamos para alguns principais TIPOS DE VELEIROS e logo abaixo MODELOS.

Veleiro tipo SLOOP

Embarcação de pequeno ou médio porte à vela. Um mastro no centro com velas em formato triangular.

É um tipo de Cúter, quando tem um gurupés (um pequeno mastro que aponta para vante, colocado no bico de proa dos veleiros) e tem um mastro com velas triangulares Bermudianas É uma embarcação rápida e fácil de manobrar.

Modelos do tipo sloop

O modelo oceânico, veleiro mini Transat (que pode atravessar o oceano apesar de pequeno), monotipos, day sailer, HPE,

Veleiro tipo IOLE ou Yawl

Um Iole (ou Yawl) é um tipo de veleiro com dois mastros: um principal e um mastro de mezena, menor que o principal.

O mastro principal enverga duas velas. A diferença em relação ao ketche é a menor altura do mastro de mezena e também por este mastro da mezena se situa atrás (à ré) da roda do leme.

Portanto o principal, que carrega uma vela latina, e o da catita, que é bem menor e carrega uma vela específica. O mastro de mezena fica perto da popa e é operado com um pau de botaló.

Tem 2 mastros: O grande com mastaréu de gave-tope, envergando pano com velas latinas; O da Catita (um pequeno mastro no extremo da popa) com muito menor guinda (altura) e envergando a vela do mesmo nome (vela Catita).

Veleiro tipo KETCHE

Consiste num outro tipo de veleiro, que tem dois mastros: um principal e um mastro de mezena, menor.

O mastro principal geralmente é equipado (armado) com duas velas O que o distingue do Yawl é que o seu mastro de mezena é mais alto e também por esse mastro ser posicionado à frente (à vante) da roda do leme, ao contrário do Yawl.

Veleiro tipo GALERA

Tipo de veleiro com três mastros (ou até mais) e velas redondas, em todos os mastros. Geralmente era movida a remos ou a vela. Embarcação bem longa e com o bordo bem baixo, este navio era usado pela marinha de guerra e também pela marinha mercante.

Veleiro tipo BARCA

Um nome genérico, em que podem se encaixar diversos tipos de embarcações.

Por exemplo, podia se denominar assim um navio pequeno de madeira, com uma só coberta e um só mastro, que podia levar ou não cesto de gávea.

Teria entre 10 a 20 metros de comprimento e 2,5 a 3,5 metros de boca (largura máxima).

Esta embarcação, quando de boca aberta, era usada em navegação costeira ou fluvial.

Para ser usada em viagens mais distantes, geralmente tinha uma coberta. A tripulação tinha entre 8 a 20 homens.

A vela era quadrada e era içada e prendia-se a uma verga colocada horizontalmente sobre o mastro.

Esta vela quadrada também era chamada de vela redonda, porque enfunava com o vento e desta maneira, ficava cheia e arredondada como um balão.

A Barca, geralmente, destinava-se a curtas viagens. Podia ainda referir-se a uma embarcação antiga, que geralmente tinha três mastros latinos e gurupés.

Podia também se referir a uma embarcação larga e de baixo calado, que era utilizada para transporte local de carga e passageiros em baías e enseadas.

Veleiro tipo CLIPPER

Clipper foi um tipo de veleiro comercial (era um veleiro mercante) de porte grande, que foi usado pela primeira vez nos Estados Unidos, já no final da Guerra de 1812.

Foi muito usado em operações comerciais de transporte de cargas, principalmente nos EUA.

A denominação Clipper se origina do verbo inglês “to clip” (avançar rapidamente).

Atualmente talvez ainda existam alguns barcos desse tipo em uso recreativo. Em operação de transporte de cargas, talvez não mais.

Veleiro tipo BRIGUE

Um Brigue é um tipo de barco à vela, que possui dois mastros com velas quadradas transversais.

Foi um tipo de embarcação que se destacou muito durante as guerras da Independência nos EUA.

Essas embarcações eram militares e poderiam ser classificadas como Fragatas (as de maior porte) ou como Corvetas (as de menor porte).

Qualquer destes dois tipos de Brigue (Corveta ou Fragata) tinham vantagens em relação aos navios de Linha e até mesmo sobre as Fragatas inglesas, graças ao seu menor porte – pois isto lhes dava a vantagem de poder tomar a iniciativa, já que eram bem mais rápidas.

Embarcação tipo ESCUNA

Uma Escuna ou Goleta é um tipo de veleiro cuja característica principal é que normalmente usa velas desde a popa a até a proa em dois ou mais mastros.

Sua principal diferença em relação a outros tipos de embarcações é que o mastro de ré (chamado de Mezena) é maior e mais alto que os demais mastros.

Os primeiros a usar Escunas foram os holandeses, ainda no século XVI ou XVII. Mais tarde, as escunas foram aperfeiçoadas na América do Norte, durante a Guerra da Independência dos EUA e também durante a Guerra dos 7 anos.

Por isso essa embarcação, após aperfeiçoada para a guerra, passou a ser denominada Brigue.

Atualmente, algumas embarcações de passeio a motor, que tem mastros armados como se fossem escunas, mas não usam velas (apenas o motor), são indevidamente chamadas de Escunas.

Embarcação tipo IATE

Iate é uma embarcação a vela ou a motor (ou ambos – pois geralmente tem velas e também motor – como propulsão auxiliar ou de manobras de atracação).

É uma embarcação basicamente usada para lazer, geralmente classificada como “de esporte e recreio”.

Portanto pode tanto ser usada no mar, como em rios ou em lagos. Hoje em dia existem barcos com confortos semelhantes a mansões de luxo e muita sofisticação, com muitos aposentos divididos, cozinha, sanitários, ar-condicionado.

Também existem pequenas embarcações de lazer, que são igualmente consideradas de esporte e recreio.

CAÍQUE

Embarcação de menor porte, que tem geralmente 2 pequenos mastros onde se cruzam vergas bastardas, as quais sustentam os panos de mesmo nome (velas bastardas) em formato triangular ou quadrangular.

Embarcação tipo Cúter

É um veleiro de pequeno porte e muito rápido, tendo um mastro e duas a três vela de estai. Esta embarcação foi criada e começou a ser usada no século XVII. Um barco muito rápido e fácil de manobrar.

Também é conhecida por Chalupa.

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